Resenha: Zona 414

É um bom filme, para o que ele propõem, mas como todo bom filme com pegada meio cyber punk tem umas pegadas doidas, de como o ser humano vai longe com a tecnologia, como arte noir é sempre incrível e forte nesses filmes, claro além do neon forte, porém o que mais bate na minha tecla de pensamento é: Por que todo filme de androides tem que ter um humano que não gosta de tecnologia e ele sempre é o detetive... Absolutamente todos. 

E como falei, esse é o ponto mais forte e o que mais me intriga, porém obviamente a loucura desses filmes é que os ricos sempre são bizarros, eu não vejo um filme que os ricos são ok, sempre são meio parafuso solto, sei lá, talvez pela necessidade do controle, e estão cansados de usarem os humanos, ai vão para os androides, ficam submetendo os androides a cada coisa maluca, além da necessidade de ver eles pelados, todo rico e se for homem então, precisa tirar a roupa de alguém... Ai depois os robôs se viram contra a gente e estamos ferrados. 

Mas sem muita demora, vamos a sinopse: Em um futuro próximo, o detetive David Carmichael é contratado por Marlon Veidt, um excêntrico homem de negócios, para localizar sua filha desaparecida. Como sempre... Sinopse genérica não é mesmo? 

O que a sinopse não te conta é sobre a Jane, meus amigos, que personagem interessante, uma androide que quer ser humana, que está cansada de ser uma maquina, a primeira de todos eles, mais inteligente, mais forte, que sente o que eles não deveriam sentir, eu fiquei encantado por essa personagem e como ela foi introduzida na historia, mas ai como é essa pegada de detetive e caçar o vilão... Ter alguém perseguindo ela acaba ficando meio chato a principio. 

A introdução do filme como eu já pontuei é ok, tem umas cenas sem muito pé nem cabeça, mas no geral ok, o desenvolvimento da trama é bom, muito previsível e você rapidamente já sabe quem é o que, pra variar ricos sendo estranhos, robôs querendo ser humanos e dai por diante, mas a conclusão é até que boa, eu também já esperava ela, mas valeu a pena.

Como eu sempre falo em filmes assim, que usam de robôs, androides, IA, todos esses filmes sempre são muito bons esteticamente, fotografia excelente, cenários excelente, mas o roteiro e sempre são ruim. Cara é uma receita de bolo que sempre dá ruim, eles sempre conseguem erra no roteiro, que com 10 minutos de filme você já consegue desvendar não só a trama principal, mas que fim vai levar cada um dos personagens. 

Nota 6/10