No começo desse ano eu decidi que iria ver mais filmes e tentar novamente me apaixonar por essa arte, porém meu gosto é muito simples, e gosto de filmes com temáticas de guerra e combate, e não vou mentir foi com esse intuito que me peguei indo assistir Entre Montanhas, no entanto o filme mostrou-se ser outra coisa, algo muito mais além e é sobre isso que iremos conversa hoje.
Entre Montanhas, lançado em 2025 acabou de sair do forno o filme, é uma produção da Apple TV+ que mistura ação, romance e ficção científica. Dirigido por Scott Derrickson, conhecido por "Doutor Estranho", o filme é estrelado por Miles Teller e Anya Taylor-Joy. A trama segue Levi (Teller) e Drasa (Taylor-Joy), atiradores de elite em lados opostos de uma montanha misteriosa, cuja comunicação proibida evolui para um romance que coloca suas vidas em risco.
Pontos Positivos
A química entre Teller e Taylor-Joy é um destaque, trazendo autenticidade ao relacionamento dos personagens. A direção de Derrickson equilibra elementos de ação e romance, criando uma narrativa envolvente. Além disso, a trama apresenta reviravoltas que mantêm o público atento.
Pontos Negativos
Alguns críticos apontam que a mistura de gêneros pode resultar em uma narrativa confusa, com transições abruptas entre suspense, comédia romântica e terror. A fotografia e os cenários também foram considerados pouco inspirados, não explorando todo o potencial da premissa. No entanto para mim a principal coisa que deixa o filme mais leve e suave é essa mistura entre suspense, comédia romantica, terror, ação, o filme sabe se equilibrar ai.
Alerta de Spoilers
No clímax, Levi e Drasa descobrem que a montanha abriga experimentos genéticos conduzidos pela organização Dark Lake, liderada por Bartholomew. Determinados a destruir a operação, eles ativam um protocolo de autodestruição, enfrentando desafios para escapar da explosão iminente o que é um prato cheio para quem gosta daquela sensação de algo pode dá errado. Embora Levi se fira durante a fuga, o filme sugere sua sobrevivência quando ele se reúne com Drasa em um café na França, concluindo a narrativa com uma nota esperançosa, e teve gente que criticou isso, o que para mim é uma das melhores coisas que poderia ter acontecido, tendo em vista que o Levi é um ex soldado de elite, ele nunca que morreria somente com uma queda.
A maior força do longa está na química entre Miles Teller e Anya Taylor-Joy, que entregam atuações convincentes, tornando crível a relação entre Levi e Drasa, mesmo sob circunstâncias extremas. Essa conexão emocional é essencial para o impacto da narrativa, já que o romance se desenvolve de forma natural, sem parecer forçado ou superficial.
No entanto, o filme também enfrenta desafios na execução. A transição entre os gêneros nem sempre é suave, o que pode causar estranhamento para quem espera um foco mais definido na ação ou no drama. Além disso, a estética visual poderia ter sido mais explorada para potencializar a atmosfera opressiva da montanha e dos experimentos secretos, um elemento que, em produções como "A Chegada" ou "Ex Machina", foi trabalhado de forma mais marcante.
Apesar dessas pequenas falhas, Entre Montanhas entrega uma experiência cinematográfica memorável, especialmente para aqueles que apreciam histórias que combinam perigo, mistério e romance. O final, com sua mistura de melancolia e esperança, pode dividir opiniões, mas reforça a mensagem central do filme: o amor pode florescer até mesmo nas situações mais inóspitas.
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