
Teremos hoje um post mais informal possível, talvez uma carta aberta sobre minha vida, ou apenas pensamentos que a madrugada no trabalho me fizeram enxerga;
Hoje é meu aniversário, são ai 28 anos de muito controle automático, eu diria que até meus 24 anos eu apenas fui vivendo, sobrevivendo ao mundo e controlando os pequenos problemas que a vida me colocava, eu nunca senti que de fato fiz algo significativo pra viver, era muito a vibe do "deixa a vida me levar, vida leva eu", demorei muito para entender o que queria da minha vida, o que de fato eu enxergava como certo e errado, parei de tentar agradar tanto as pessoas, enfim eu tomei o controle da minha vida e descobri que é muito mais gostoso ser o "chato" do rolê do que colocar meus valores e crenças de lado apenas para agradar um lado.
Então eu poderia dizer que eu finalmente: cresci; Finalmente virei um adulto, parece de esperar que as pessoas ao meu redor tomassem conta de mim, resolvesse meus problemas ou até sentiriam "pena" do meu esforço, sentir pena só funciona para criança, quando se é adulto vira algo patético, ninguém precisa resolver nada pra mim, eu não sou o protagonista do mundo e eu demorei bastante para entender isso eu confesso.
E olha... São 28 anos, eu vou piscar os olhos e vou já ter meus 30 anos. A única coisa que consigo tirar de bom disso tudo é que eu aprendi a não me cobrar tanto, posso não ter uma casa no meu nome direitinho, construí sim uma casa no quintal da família, mas a casa no meu nome ainda não veio eu sei... Mas eu já tenho meu carrinho, eu não passo tanto perrengue financeiro, consigo sair para os lugares que quero, consigo comer o que quero, consigo guarda dinheiro para ai sim a minha casa no futuro, então são 28 anos bem vividos, aquilo que falei, até meus 24 eu estava só indo, porém nesses últimos 4 anos, ou melhor nesses últimos 2 anos a minha vida de fato começou a fazer sentindo.
E para finalizar eu apenas quero dizer que gostaria de viver por muito mais tempo, apreciar e saborear muito mais do que a vida pode me dá, já que para as crianças eu sou um velho já, um tio, mas para o meu pai que hoje não está comigo, para sempre eu serei um bebê.
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