Crescendo com High School Musical

 


Eu cresci assistindo High School Musical e depois de muitos eu pensei em reassistir e tentar tirar algo de interessante, ou apenas ocupar meu tempo com um pouco de nostalgia. Já que musical nunca foi meu estilo preferido de filmes, mas adolescência me fez gostar muito de musiquinhas pra solucionar problemas. 


E High School Musical à primeira vista, pode parecer apenas um conjunto de filmes leves e musicais voltados para o público adolescente. No entanto, uma análise mais profunda revela uma narrativa rica em temas filosóficos, especialmente no que diz respeito à transição para a vida adulta e as escolhas que moldam o futuro.


Desde o primeiro filme, somos apresentados a um grupo de adolescentes em busca de identidade. Troy Bolton, Gabriella Montez, e seus amigos estão no auge de suas adolescências, enfrentando dilemas comuns como a pressão dos pares, o desejo de se enquadrar, e a luta entre paixão pessoal e expectativas externas. No entanto, à medida que a trilogia avança, notamos uma evolução significativa em cada personagem. Essa evolução não é apenas em termos de habilidades musicais ou conquistas acadêmicas, mas principalmente na maneira como eles começam a enxergar a vida e a si mesmos.


Ao longo da trilogia, vemos que as decisões dos personagens tornam-se cada vez mais complexas e carregadas de implicações. Desde escolher entre seguir uma carreira nos esportes ou na música até decidir o futuro de seus relacionamentos, cada escolha é um passo em direção à vida adulta.


Assim, a trilogia não é apenas sobre os altos e baixos de ser um adolescente. É sobre a jornada universal de crescer, de fazer escolhas que, inevitavelmente, moldam quem nos tornamos. Em essência, "High School Musical" nos mostra que, mesmo em meio à dança e à música, estamos todos no processo de encontrar nossa própria melodia na sinfonia da vida adulta.

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