Críticas do Cachecol - O Morro Dos Ventos Uivantes


Aloha Família. Eternos apaixonados e Loucos a ponto de matar pelo amor. Hoje nesta noite de terça-feira abafada e muito estrelada, trago pra vocês O Morro Dos Ventos Uivantes uma crítica para um dos melhores livros que já li. 

Acabei de ler o livro, ou melhor, faz cerca de 2 horas que terminei de ler o livro e já estou começando a colocar o filme para carregar, são várias adaptações diferentes ao longo desses vários anos e de muitas recomendações o que eu mais achei interessante em assistir foi a de 2009 com alguns atores que eu confessor ter um amor incondicional.

Pequena observação, faz bastante tempo que eu fiz essa postagem, porém de fato eu tinha terminado de ler e estava indo assistir o filme. 


E falando em amor incondicional é o que mais temos nesse livro. O Morro dos Ventos Uivantes é o único livro da escritora Emily Brontë é um livro de 1848 então antes de tudo eu gosto de dizer que não basta você gosta de romance, você tem que entender o conceito de escrita daquela época pra não ficar achando as coisas "chatas" demais, mas acima de tudo Emily ainda acabou surpreendendo muito e por sinal isso foi muito criticado na época que ele foi lançado á centenas de anos atrás, isso porque em seu livro a característica mais em destaque nele foi o: ultra-romantismo, que é uma ferramenta literária que explora muito o individualismo, egocentrismo, negativismo, dúvida, desilusão, tédio e sentimentos relacionados à fuga da realidade peguei tudo do google e que por sinal é a uma das minhas ferramentas preferidas.

O Morro dos Ventos Uivantes é uma história contada pela Nelly Dean uma governanta de uma das mansões na redondeza, além do leitor saber da história temos o nosso atual inquilino da casa o Lockwood que ficou interessado pela história da família que ali viveu depois de ter uma recepção não lá das melhores do seu senhorio. Na história contada por Nelly conhecemos muitos personagens mas que entre eles quero ressaltar dois o Heathcliff e Catherine que cresceram na mesma casa juntos depois do Heathcliff ter sido praticamente adotado pelo pai da Catherine, acabaram criando um amor muito forte entre eles só que na época não sabiam como se expressar e o destino acabou separando os dois, mas não o amor que os dois tinham um pelo outro, e com isso começa essa história complicada e que precisasse de um coração muito forte pra aguentar.

Logo de cara vamos abordar um pouco dos personagens, em especial claro os dois que já falei agora pouco, bem o Heathcliff que por sinal não tem sobrenome ou idade dito na história, é um cara frio e muito arrogante e por muitas vezes parecia que ele poderia matar um sem sentir nada, só que ao mesmo tempo ele é um cara perdidamente apaixonado que faria de tudo pela sua amada Catherine, e falando da Catherine ela é aquela típica criança, adolescente e adulta mimada e muito birrenta, quer tudo na hora e se alguém ousar contrariar seus desejos vai sentir uma fúria sem igual e toda a cordialidade dela vai pro lixo e ela de fato se transforma em alguém que não tem educação, porém por mais engraçado que seja toda vez que ver o Heathcliff ela se perde toda e faz de tudo para agradar o seu amado, mesmo não ficando juntos esse amor doentio cresce cada vez mais e conforme a leitura vai fluindo você percebe que em alguma hora algo muito ruim vai acontecer por causa desse amor. Muita gente acha desnecessário isso tudo porém como o a ferramenta já fala "ultra-romantismo" eu fiquei bobo lendo cada pagina eu me apaixonei pelos personagens.

Por ser uma história muito puxada no ultra-romantismo você acaba pegando um amor por certos personagens e odiando muitos outros, porém com um tempo o que você odiava você começa a gostar e que você gostava começa odiar, isso acontece porque o livro é dividido em duas partes, eu não entrarei em tantos detalhes pois seria e spoiler e mesmo eu achando isso uma loucura porque o livro tem mais idade do que a minha tatatatatatara vó eu ainda não quero estragar a leitura de ninguém, mas digamos que o livro é divido na história dos país e dos filhos e que ao mesmo tempo tem uma conexão. Em O Morro dos Ventos Uivantes nenhum personagem é totalmente bom e nenhum é totalmente mal como eu falei quase agora, tudo ali tem um motivo, muitas coisas acontecem com base em vingança, tem personagem ali que acaba descarregando sua raiva no filho da pessoa que ele deveria descarregar e com isso você acaba odiando esse personagem, mas depois percebe que ele meio que é a vitima em toda a história não estou consigo entrar em um acordo na explicação e uma dica é que preste bem atenção no livro, óbvio você já deve fazer isso de qualquer maneira enquanto ler, porém leia com mais concentração, porque são personagens com nomes parecidos e personalidades quase iguais, tem horas que você se confunde com a linha temporal.

Mesmo com muito raiva e palavrões de graça que muitos personagens ficam usando, o que prevalece é o amor, essa obra mostra que mesmo com tudo isso o amor ainda continua ganhando, mesmo que esse amor muita das vezes seja doentio. O que mais gostei foi como a história foi concluída, uma reviravolta gigantesca, quem eu esperava termina sozinho acabou feliz, e quem eu esperava feliz acabou sozinho, então como falei o amor é a prioridade nesse livro e mesmo que tenha sido um ato tão simples no acontecimento de toda a história é algo grande pra mim porque toda a história é focada em um personagem querer ver a desgraça do outro porque ele roubou a amada dele, ai algo legal acontece e você até se surpreende.

É uma história incrível, tem uma base sensacional, aquele começo, meio e fim que me agrada bastante, por ser um clássico da literatura eu de começo respeitei, confessor que não tinha gostado tanto da obra porém fui entendo o porque dela ser tão famosa, de ter tantas edições e adaptações ao longo dos anos, esse estilo de escrita é o mais completo e sem igual que já vi em toda minha vida literária, a autora conseguiu explorar o máximo possível de cada personagem tanto do seu lado doce e frágil como dos seus momentos de ódio e raiva.

No entanto mesmo eu querendo elogiar muito ainda tem alguns pontos que meio que me deixa intrigado, porque é uma história de fato é uma história bem pesada com esses amores e brigas trívias que você acaba por imaginar que quem escreveu aquilo tudo foi uma pessoa muito vivida e que teve muitos romances e talvez vários casamentos mesmo que naquela época e como é bem explicado no livro o casamento durava praticamente a vida toda era outro mundo outros pensamento, só que uma coisa ai está errada, pois quem escreveu essa história no caso a Emily Brontë era uma garota muito muito jovem e era solteira, isto é, virgem uma completa moça que não tinha vivido a vida dessa maneira principalmente porque cresceu em recluso da sociedade, como então ela escreveu esse tipo de obra? Bem não é um ponto negativo da história e sim na vida da autora, algo que me deixou intrigado mesmo.

É uma obra que recomendo por toda a sua carga histórica e por ser um clássico obrigatório ao meu ver, independente se você gosta ou não de romance é muito interessante ver como o ser humano é abordado quando o assunto é o amor. Eu não me identifiquei muito com a história porque ela obviamente não foi feita para mim só que pra minha noiva foi algo como deixar totalmente sem palavras e com isso ficar apaixonada com todo esse amor doentio

Então isso é tudo pessoal
Não conseguir formular uma critica muito boa, porque esse livro é sensacional.
Obrigado por esta no meu blog.
E pra você que esta lendo esse post, sinta-se abraçado pelo Cachecol :D

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